Ainda em Natal tinha fundado outros dois jornais: “A Gazeta de Notícias” e “O Espectador”. Chegando a Belém, em 1914, conclui a formação básica no Ginásio Paes de Carvalho. Continua no afã jornalístico, colaborando em vários periódicos da nova morada, e busca enriquecer sua formação literária e filosófica.
Mudou-se, em 1920, para o Rio de Janeiro, ali iniciando-se no meio jornalístico da capital do país. Trava relações culturais e escreve no “Gazeta de Notícias”, além de estrear na literatura. Trabalha na Central do Brasil, e prossegue o curso de Medicina, que conclui em 1929.
Foi casado, desde 1926, com Wanda Acioly, cunhada do escritor Ronald de Carvalho.
Carreira médica e docente
Após sua formatura, Peregrino Júnior torna-se interno na 20ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia, serviço do Prof. Antônio Austregésilo. Inicia a carreira como médico adjunto da Santa Casa, sendo depois chefe de enfermaria no Hospital Estácio de Sá. Fundou e dirigiu o serviço de endocrinologia na Policlínica do Rio de Janeiro, entidade que veio depois a presidir. Também foi o fundador e primeiro Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Biotipologia e Nutrição.
Ingressa como docente na então denominada Faculdade Nacional de Medicina, lente de Clínica Médica e Biometria. Nessa instituição veio a tornar-se catedrático. Foi emérito da Universidade do Brasil e professor na Faculdade Fluminense de Medicina, tendo ainda lecionado na Escola Nacional de Educação Física e Desportos – ENEFD, atualmente a Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, da qual foi ainda o Diretor. Integrou o Conselho Nacional de Desporto. Era membro, também, da Academia Nacional de Medicina.
Grande parte de sua produção é voltada para a medicina.
Literatura médica
Extensa produção acadêmica foi a de Peregrino Júnior. Seus principais livros, nesta área, foram:
- Ciática (patologia e clínica). (1935);
- Vitaminologia (1936);
- Biotipologia e Educação (1936);
- Insuficiência Supra-renal no Impaludismo (1937);
- Estudo Experimental das Polinevrites Tóxicas (1937);
- Desenvolvimento Normal do Brasileiro (1943);
- Alimentação - Problema Nacional (1942);
- Biometria Aplicada à Educação (1942);
- Biotipologia Pedagógica (1942);
- Tireóide - Patologia e Clínica. (Prêmio Academia Nacional de Medicina) (1943);
- Crescimento e Desenvolvimento (1949);
- Alimentação e Cultura (1951);
- Stress e Síndrome Geral da Adaptação (1955);
[editar] Instituições estrangeiras
Foi membro da Sociedade Argentina para o Progresso da Medicina Interna, da Academia das Ciências de Lisboa e da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia.
Literatura e jornalismo
A vida literária carioca esteve presente desde os primeiros momentos de sua mudança para a cidade: foi colega de trabalho, na Central do Brasil, de Pereira da Silva, que foi seu antecessor na ABL.
Sua produção literária, entretanto, não foi contínua: de 1938 a 1960 deixou-a em segundo plano. O mesmo não se verificou com a colaboração a jornais, bem como sua participação em eventos e instituições culturais, nacionais e estrangeiras – tendo sido integrante do Conselho Federal de Cultura e Presidente da União Brasileira de Escritores.
Emérito contador de casos, suas crônicas foram publicadas em vários jornais e revistas. Seu tema principal era a Amazônia. Também aventura pela crítica literária, organizando também antologias, como a do contraparente Ronald de Carvalho.
FONTE: WIKIPÉDIA
Acredito que eu tenha parentesco com o Ilustre Sr. JOSÉ PEREGRINHO DA ROCHA FAGUNDES JÚNIOR, pois sou neto de Moacir Agnaldo Fagundes e bisneto de ADALBERTO PEREGRINO DA ROCHA FAGUNDES
ResponderExcluirPaulo Fagundes,
ExcluirGostaria de saber mais sobre Adalberto Peregrino da Rocha Fagundes, uma biografia.Localizei uma foto antiga e uma referência da passagem dele uma Modinha. Será que são a mesma pessoa:
Você pode me ajudar: